Quinta, 28 Março 2024

Por Jandrei Goldschmidt, executivo de Marketing na Ciber/ Wirtgen Group e chairperson do Simpósio SAE BRASIL de Máquinas para a Infraestrutura da Mobilidade 2015

Resiliência, capacidade que um indivíduo ou uma população apresenta após momento de adversidade, o que lhe permite se adaptar ou evoluir diante da situação. É assim que imaginamos que empresários, indústria e o povo brasileiro precisarão se manter pelos próximos meses. Com extrema resiliência. Assim como os demais setores, o roadbuilding foi fortemente impactado pelo atual cenário econômico do País, com diminuição de projetos, obras e investimentos, atrasos e elevação de custos, que resultaram em menor demanda. É momento de continuar reivindicando direitos e crescimento para o País, e também de buscar uma “agenda positiva”.

Precisamos olhar para frente. Ver o que outros não veem em momentos de dificuldades, como já descreveram muitos gurus. Buscar oportunidades onde antes nem imaginávamos adentrar, adaptar-nos e evoluir. É fato que houve atrasos de obras, que há uma demora excessiva por lançar novos projetos, que o Custo Brasil está cada vez mais alarmante.

Mas é fato também que muitas obras seguem adiante, que os jornais todos os dias anunciam obras em curso, novos projetos de manutenção e ampliação de pavimentação em centenas de municípios por todos os cantos do País, além dos pacotes recentemente lançados pelo governo. As parcerias público-privadas (PPPs) ainda aparecem cada vez mais na mídia como solução para grandes projetos. De fato, oportunidades existem e outras mais surgem a cada dia, em menor e maior velocidade, mas elas existem.

O setor de máquinas e equipamentos para a construção rodoviária avança a passos largos no Brasil, tanto por meio das frequentes inovações incorporadas nos produtos nacionais, quanto pela importação de equipamentos avançados que são postos a trabalho em projetos pelo País. Um exemplo são as usinas de asfalto, que têm se desenvolvido para aprimorar cada vez mais a qualidade na produção de misturas asfálticas. Outro são as tecnologias de reciclagem a frio, que se apresentam como excelente processo para a recuperação de estradas e rodovias com desempenho e redução de custos, entre outras inovações.

Apesar das oscilações nos investimentos para a recuperação e a expansão da malha rodoviária no Brasil, a indústria segue investindo constantemente na expansão de capacidade e/ou novas instalações fabris, bem como em pesquisa e desenvolvimento para aperfeiçoar máquinas, equipamentos e serviços. Os equipamentos estão cada vez mais modernos e tecnológicos, visando tanto vantagens e benefícios para quem os opera, como ganhos de produtividade, controle total da operação, maior conforto e segurança, e redução do consumo de combustível, como para os usuários finais, a usufruir de estradas com maior segurança e conforto de dirigibilidade.

Além da manutenção das estradas, o País ainda demanda muita expansão da malha pavimentada, a fim de melhorar o patamar de segurança, conforto e mobilidade para os usuários do modal, que possui quase 1,7 milhão de quilômetros de rodovias, sendo responsável por 90% do transporte no País. De acordo com o último levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgado em outubro, somente 12% de nossas rodovias são asfaltadas. Para efeito de comparação, esse índice chega a 40% em nossa vizinha Colômbia e 85% em países europeus.

Esse dado mostra que boa parcela das rodovias brasileiras ainda demandará projetos e obras, o que representa muitas oportunidades para a indústria, que ainda será beneficiada com grande demanda por equipamentos para a construção de rodovias e estradas de qualidade, que contribuam para o desenvolvimento e a competitividade do País.

Esses e outros assuntos serão discutidos durante o Simpósio SAE BRASIL de Máquinas para a Infraestrutura da Mobilidade 2015, que se propõe a avaliar e debater o atual cenário, nas óticas da indústria, do governo e da construção civil. O encontro será realizado dia 8 de julho, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.

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