Sábado, 23 Novembro 2024

Silas Serpa, professor, MBA, PMP, CSM, ITIL, MSP, com 20 anos de experiência como Docente em Gerenciamento de Projetos, desenvolveu a carreira em empresas multinacionais de Serviço e Supply-Chain

Em um ambiente corporativo, cada vez mais desafiador. Temos de nos preparar cada vez mais para transpor os obstáculos técnicos, econômicos e políticos a nós apresentado.

A todo instante surgem fatos novos e desafios diferentes. O domínio de práticas modernas de Gestão que permitem alcançar ou – por que não - superar os resultados esperados torna-se imprescindível.

Além dos usuais entraves e dificuldades na gestão de um negócio, o ano de 2015 inicia com diversos desafios à frente para as empresas brasileiras de bens de consumo e serviços ( incluído os Operadores Logísticos ). Com perspectiva de crescimento econômico pessimista, altas taxas de juros, instabilidade política, crises energéticas, dentre outros fatores, este cenário proporciona especial atenção à competitividade interna de modo a garantir a sobrevivência dos negócios neste contexto.

Com este cenário, a busca interna por uma melhoria continua nos processos em contraposição a necessidade de Projetos visando melhorias, geram aos Gestores uma necessidade de criatividade com forte tendências a utilização de técnicas consagradas para se manterem.

A função do gestor passa a ter um caráter decisivo neste cenário. Nós sabemos que os gestores vencedores possuem uma forma peculiar de sentir, pensar, falar e agir. São competências e comportamentos que os conduzem ao sucesso superior.

Duas das armas mais efetivas para os gestores são a Reestruturação Organizacional e o Redesenho de Processos que baseiam-se, fundamentalmente, na necessidade de readequar uma organização a um do novo modelo de gestão, cuja ênfase encontra-se no alcance de eficiência e eficácia de processos e transparência nos resultados.

Quando analisarmos o paradigma, teremos a dimensão do quanto ele influencia nos rumos de uma mudança, pois para mudar verdadeiramente é preciso revisá-los. Portanto, podemos concluir que não há mudança que não implique mudança de paradigma. Se não mudarmos nossa forma e nosso olhar, nada acontece.

Como o ambiente externo tem se tornado cada vez mais instável, a estratégia deixou seu lugar inicial de se associar ao controle, e passou ao exercício do pensar estrategicamente e trabalhar sobre diferentes cenários e perspectivas a fim de tornar a organização mais bem preparada para as múltiplas possibilidades que possa encontrar.

Nos últimos anos, o ambiente dos Operadores Logísticos tem mudado muito, como reflexo do processo de transformação gerencial que estamos vivenciando no mercado. Este processo engendra importantes redefinições nos papéis das entidades empresariais, o mercado e a sociedade civil. Daí resulta a necessidade de Reestruturação Organizacional, visando redirecionar a sua atuação para as atividades consideradas essenciais (CORE-Bussiness), com profissionais preparados para exercer suas funções e obter excelência operacional. E deixando as atividades que suportam estas atividades essências fora deste CORE-Bussiness, criando assim áreas de serviço compartilhado ( ou Service Share ).

A área de serviços compartilhados se encarrega de conseguir centralizar num mesmo ambiente todas as atividades de suporte ao negócio da empresa, para identificar oportunidades de ganho de escala e como consequência, obter a redução de custos. Isso acontece através da padronização dos processos internos, consolidação da infraestrutura tecnológica e humana e a determinação políticas de segurança e controle de todas as áreas, em resumo, neste momento conseguimos diferenciar as Visões Estratégicas, Táticas e Operacionais da organização. Sua missão é de simplificar os serviços e buscar a eficiência operacional, voltada para a prestação de serviços comuns a todas as áreas do negócio consideradas “CORE-Bussiness”.

O objetivo da organização é, na maior parte dos casos, resultado da eficiência dos processos. Assim sendo, o objetivo da maioria das organizações deveria ser aperfeiçoar a eficácia e a eficiência da organização horizontal. Ou seja, os processos devem guiar a estrutura da organização. A reavaliação da sua estrutura, processos e mecanismos de controle tornam a organização cada vez mais autocrítica e competitiva, características indispensáveis para enfrentar as crescentes complexidades ambientais.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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