Sexta, 22 Novembro 2024

Presidente do Sindicato da Indústria de Sabões e Detergentes da Bahia (Sindisabões)

Todo trabalhador brasileiro sabe que a indústria é capaz de gerar milhões de empregos, mais qualificados e mais bem remunerados que a média dos outros setores da economia. Ter um emprego na indústria é a certeza de realização de sonhos para milhares de famílias. Mas, para que essas oportunidades continuem beneficiando cada vez mais pessoas daqui para frente, é preciso um olhar diferente, com mais atenção, para a indústria - e para o industrial.
 
O empreendedor industrial hoje sofre para contratar e manter empregos em um cenário de crise, em que os juros e os impostos corroem a capacidade de investimento. Tudo isso aliado à falta de estrutura do país, à corrupção, à insegurança jurídica, à burocracia, entre outros fatores que fazem nossa indústria enfraquecer e perder, cada vez mais, sua competitividade, ameaçando os empregos no setor.
 
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, em janeiro de 2015 as demissões superaram as contratações em quase 82 mil empregos no país. O pior resultado para meses de janeiro desde 2009, ano no qual a economia brasileira enfrentava os efeitos da crise financeira internacional. A missão de empreender, gerar e manter empregos está, portanto, cada vez mais difícil.
 
Hoje, mais que nunca, empregadores e empregados devem se unir em defesa da indústria brasileira. Eis o tempo do trabalho coletivo, da integração. Todos por todos para alavancar o Brasil.
 
Se o país quiser manter a estabilidade dos empregos, o crescimento sustentável da economia, o poder de compra do trabalhador e a redução das desigualdades, precisa apoiar mais o setor que sempre impulsionou a economia nacional e gera muitos milhares de empregos de qualidade. Uma indústria forte significa um país também forte, mais justo e com um futuro de oportunidades para mais brasileiros.
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