Sexta, 22 Novembro 2024

Presidente em exercício do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

Toda Nação e seu povo, incluindo aí nós brasileiros, avançam ao manter vivas suas utopias.

No Brasil, que foi descoberto em 1500 e transformado numa colônia, sempre vivemos a utopia da liberdade. Liberdade que foi sempre maculada pela escravidão até 1888 e pela falta de democracia, nas constantes intervenções e golpes militares ao longo do Século 20.

Ainda mantemos a utopia de uma boa Educação, de Saúde para todos, de maior distribuição de renda através de empregos com salários dignos.

Mas foi no mesmo Século 20, que a utopia de O Petróleo é nosso, nos fez construir de muito pouco o patrimônio que hoje é a Petrobras. Que tem na sua sustentação muito mais do que o petróleo que garimpa em nosso solo e nas profundezas do nosso oceano.

Hoje, a Petrobrás é um patrimônio mundial com toda a tecnologia que desenvolveu para localizar e extrair petróleo das profundezas marítimas, através das jazidas do pré-Sal.

E é por isso que se atiçaram os interesses globais, dos principais gestores mundiais de riquezas, a exemplo dos bancos, fundos de investimentos e empresas petrolíferas que mobilizam seus porta-vozes e seus meios de comunicação para tentar, a todo custo, privatizar a Petrobrás.

Defender a Petrobrás é ter consciência que vivemos o momento histórico que nos permitirá tornar realidade a nossa Utopia de uma “Pátria Educadora”, com Saúde para seu povo, que só se tornará possível porque tornamos realidade, no século passado, a utopia de O Petróleo é nosso”.

Foi para realizar essa utopia que transformamos em lei federal, no governo Dilma Rousseff, a determinação de que 70% dos royalties dos lucros do pré-sal sejam usados para Educação e Saúde.

Defender a Petrobrás é apoiar todas as apurações e punições contra a corrupção que funcionários, empreiteiras e organizações políticas perpetraram contra a empresa, desviando milhões de reais para seus bolsos.

Defender a Petrobrás é não abrir mão da realização da Utopia do pré-sal é nosso”, principalmente quando já definimos em lei o uso que se fará dos lucros para a Educação e Saúde.

Defender a Petrobrás é defender seu patrimônio e capital humano, seus técnicos e engenheiros que construíram com o apoio e o sonho do povo brasileiro uma das tecnologias mais avançadas do planeta quando o assunto é identificar e prospectar petróleo em águas profundas.

Atualmente, mais do que o “Petróleo é nosso”, temos que nos mobilizar para deixar bem claro para os manipuladores e predadores de plantão que a “Petrobrás é nossa.

Defender a Petrobrás é entender e nos opormos às manipulações que estão por trás das manchetes de privatização, numa tentativa insana de contagiar o povo e os trabalhadores brasileiros para desistirmos da Utopia de um Brasil com mais recursos para investir na Saúde e na Educação.

Porque se desistirmos da Utopia que consolidamos através do lema “O Petróleo é nosso”e que confirmamos através do pré-sal é nosso, através da convicção que desenvolvemos de que a Petrobrás é nossa” cairemos nas armadilhas do grande capital internacional e entregaremos a Petrobrás como deixamos escapar ao controle do povo brasileiro a Vale do Rio Doce, a Usiminas e a Cosipa.

E tantos outros patrimônios nacionais, especialmente nos setores de telecomunicações e telefonia, que foram submetidos a um regime de espoliação interna e externa, para serem desvalorizados e repassados para o controle privado a preço de banana.

Porque quando privatizamos de acordo com os interesses do capital concentrador de riquezas, tiramos do nosso País o controle de nossas principais riquezas. E ficamos impossibilitados de reinvestir, nem que seja uma pequena parte, os ganhos dessas empresas na qualidade de vida do nosso povo. E na melhoria do futuro de nossos filhos e netos.

 

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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