Sábado, 23 Novembro 2024

 

Por Marquinho Pagliuco, farmacêutico e proprietário de três drogarias no interior paulista

O farmacêutico é um profissional que faz parte do dia a dia de uma comunidade. Com exercício fundamental para a manutenção da saúde dos cidadãos, ele atende desde simples demandas como aplicação de injeção até auxílio na escolha do medicamento mais apropriado. Ser farmacêutico, portanto, é parte integrante e indissociável de quem ele é.

Infelizmente, algumas lutas cabem aos profissionais que atuam no setor e aos donos de estabelecimentos. A substituição tributária foi uma forma que o Estado de São Paulo encontrou para aumentar a arrecadação às custas dos contribuintes. Ela impacta negativamente em toda a indústria farmacêutica, ao aumentar custos, reduzir benefícios, diminuir a competitividade, além do principal, ferir o pequeno empresário e onerar o consumidor final, foco do nosso trabalho diário.

Outro entrave que dificulta o acesso dos medicamentos é a carga tributária que corresponde a um terço do preço dos remédios no Brasil. Parte disso se deve ao alto ICMS cobrado por Estados, como o de São Paulo. É possível, sim, diminuir significativamente esse tipo de imposto e favorecer o desenvolvimento do setor farmacêutico e a competitividade entre as empresas e a geração de mais empregos.

Para os proprietários de farmácia, a Lei 13.021, sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff, é clara: as farmácias são unidades de prestação de serviço à saúde e têm grande importância no controle epidemiológico de uma determinada região demográfica. Portanto, devido a essa importância social, é imprescindível que empreendedores do setor farmacêutico tenham acesso a linhas de crédito especial, sobretudo nas regiões mais afastadas dos grandes centros, contribuindo para um melhor atendimento assistência e farmacêutico em todo o Estado de São Paulo.

Além disso, há bandeiras que todos que atuam na área devem levantar como desoneração tributária de produtos farmacêuticos para a redução do preço dos remédios e ampliação da oferta de remédios gratuitos nos programas de assistência e farmácias populares de São Paulo.

A saúde é um dos bens mais preciosos do ser humano e a população têm consciência, tanto que 52% do eleitorado de 2014 acreditam que a saúde é o tema mais importante entre as políticas públicas de responsabilidade do governo federal, segundo dados da Data Folha. E um dos primeiros lugares onde ela começa é na farmácia.

O farmacêutico, além de atender a demanda de receitas, indica as opções de determinados remédios de acordo com a prescrição do médico, que cabem no bolso do consumidor, tira dúvidas quanto a possíveis efeitos colaterais e indica necessidade de retorno ao consultório.

Os donos dos estabelecimentos, por sua vez, são responsáveis pela administração da empresa e pelo zelo e bem estar dos funcionários, além de se integrarem aos demais para uma luta que garanta direitos integrais não só às pessoas que trabalham em seu comércio, mas também na garantia de distribuir serviços que contribuem para a manutenção da saúde da população e também com foco na prevenção de doenças.

 

 

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