Terça, 16 Abril 2024

 

Por Flavio Sakai, diretor de Marketing e Vendas da Harman, é chairperson do Comitê de Telemática e Infotainment do Congresso SAE BRASIL 2014

A quantidade cada vez maior de veículos nas ruas, a aceleração da evolução das tecnologias de comunicação sem fio (2G, 3G, 4G, ...), o aumento do conteúdo embarcado nos carros (GPS, GPRS, Bluetooth, WiFi, RFID, etc...) e o crescente hábito dos usuários em relação ao uso destas tecnologias em casa, nos automóveis e no trabalho, mostram um caminho à primeira vista complexo.

De fato, vista de maneira isolada e sem a devida integração toda essa evolução pode nos levar ao caos tecnológico na área da mobilidade e na indústria automotiva. Agora mais do que nunca há que se considerar a necessidade de voltarmos os olhos para a mobilidade e tecnologias a ela ligadas, para assegurarmos a continuidade do crescimento da indústria.

E como ocorrerá esta revolução? De fato os veículos estão deixando de ser apenas elementos sobre rodas na medida em que efetivamente são conectados ao mundo exterior por tecnologias originalmente embarcadas nos próprios automóveis, por soluções de radiofrequência que identificam os veículos ou via smartphone do motorista.

Informações cada vez mais atualizadas de trânsito estão chegando aos smartphones, navegadores e sistemas de controles de trânsito das cidades. O uso dessas informações e de mapas ricos de informações permitirá a redução do tempo de deslocamento, do desperdício de combustível e dos níveis de emissões de poluentes.
Tudo isso pelo processamento de Terabytes (e esta unidade já se torna pequena para o ponto em que estamos) de dados que serão transmitidos por redes sem fio.

Os veículos trocarão informações entre si e com o ambiente externo. Novos conceitos de interface homem-máquina, mapas de alta precisão, sensores (radares, sistemas infravermelhos, câmeras fotográficas) associados a algoritmos rapidamente processados farão com que usuários possam conviver com o aparente aumento da complexidade tecnológica dentro do veículo, visto que este será cada vez mais autônomo e terá como missão, não só o deslocamento, mas garantir a segurança do usuário.

Os carros poderão “tomar decisões” como “abrir passagem” de maneira sincronizada, ordenada para um veículo de emergência médica, reconhecê-lo automaticamente não pela sirene e sim por identificação eletrônica.

Dentro do veículo o usuário poderá se sentir quase que “em casa”, ou “no escritório” ou “com os amigos”, em função de serviços baseados em soluções de conectividade que estarão à sua disposição. Emails, podcasts e mensagens que chegam ao smartphone começarão a ser lidos pelo próprio carro em língua nativa.

Todas essas “maravilhas” trazem impactos e levantam debates sobre a segurança do veículo e, principalmente, sobre a segurança do usuário. Os carros passarão a ser “computadores ambulantes”, e a quantidade de processamento aumenta muito rapidamente.

Um carro conectado à internet pode sofrer ataques de hackers? Mas ele não é autônomo? Como tornar tudo isto seguro?

De fato, este futuro não está distante. Boa parte das tecnologias e a infraestrutura, necessárias para esta revolução estão disponíveis, e os próximos passos já estão sendo dados. Esses e outros aspectos serão debatidos por especialistas no painel Telemática e Infotainment do Congresso SAE BRASIL, de 30 de setembro a 2 de outubro, em São Paulo.

 

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