Por Antonio Roque Dechen, membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), professor da ESALQ/USP e presidente da Fundação Agrisus
No dia 28 de julho comemoramos o Dia do Agricultor, uma justa homenagem àqueles que no dia a dia, sob sol e chuva, dedicam-se à nobre missão de produzir alimentos.
É pequeno o reconhecimento da população urbana para as atividades do agricultor, é muito cômodo e simples irmos às feiras livres, quitandas e supermercados e escolhermos os alimentos para o nosso dia-a-dia, não nos preocupamos e nem avaliamos o tempo e as dificuldades enfrentadas pelos produtores para disponibilizar esses alimentos.
Nunca avaliamos as dificuldades daqueles que na difícil atividade de campo, antes do raiar do sol já estão a postos para cuidar da sua árdua missão de produzir alimentos.
São nobres guerreiros que diariamente vão à luta, plantando, cultivando e colhendo alimentos e com isso cultivando a paz, pois o combate à fome é um dos principais fatores de segurança e qualidade de vida.
O Brasil é hoje mundialmente estratégico graças ao seu potencial de produção de alimentos, temos terras, temos sol o ano todo, água, e principalmente os heróis anônimos que diariamente trabalham e colhem a energia do sol e a transformam em uma expressiva produção de alimentos que são colocados em nossas mesas.
Nossos cumprimentos aos milhões de heróis anônimos, que ao plantar as sementes que irão usar a energia do sol na produção de alimentos, colhem também os efeitos do sol em suas vidas.
Lembrando um dos versos do Poema do Milho de Cora Coralina: “Em qualquer parte da terra, um homem estará sempre plantando, recriando a vida, recomeçando o mundo”.
Nosso reconhecimento ao agricultor brasileiro pela nobre missão de cultivar e conservar o solo, garantindo a sustentabilidade do ambiente e a existência humana.
Obrigado agricultor, pelo seu trabalho, pelo alimento e por nos garantir a vida.