Sexta, 03 Mai 2024

Valdemar Conti é vice-coordenador do Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava)

É tempo de festas juninas e jogos da Copa do Mundo, uma combinação que eleva o sinal de alerta no Polo Petroquímico. Nesta época se torna mais comum a ação de grupos organizados que soltam balões e expõem toda a população a enormes perigos. O cenário ainda coincide com o clima mais seco, característico dessa época do ano, o que facilita a propagação de incêndios florestais, que destroem a fauna e a flora.

Mantidos no ar por tochas acesas, que possuem materiais com elevado e duradouro poder de queima, os balões podem cair ainda em chamas sobre locais aleatórios, como o telhado de uma casa, e colocar em risco a segurança de uma família, ao provocar incêndio de proporções inimagináveis. O artefato ainda pode gerar riscos à aviação, como o impacto com uma aeronave, que pode ocasionar um pouso de emergência.

Quanto maior a estrutura do balão, cuja altura é de até 100 metros, maior a sua capacidade de transportar as chamadas cangalhas, armações utilizadas para carregar bandeiras e esteiras, além de fogos de artifício, que têm sido direcionados para baixo. Assim, quando estouram durante o voo, os fogos também podem atingir locais sensíveis e iniciar incêndios, independentemente de sua queda.

Por isso, as equipes de brigada de emergência do Polo já intensificaram o monitoramento permanente do céu, com foco na captura de balões que ofereçam riscos às instalações. O principal risco externo às empresas é justamente a queda de balões, que possui indicador mensal, desde 2001, controlado pelo Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava), que reúne empresas e órgãos públicos para atuação em emergências.

Os números têm apresentado uma queda, mas não se pode tirar a atenção. Em 2014, ano de Copa do Mundo, 207 balões caíram nas dependências das empresas do Polo Petroquímico, contra 99 em 2015, 85 em 2016 e 82 em 2017. Parcialmente, no primeiro semestre deste ano, 39 balões já caíram ou foram abatidos no complexo industrial.

Quando um balão é avistado em rota de queda na região do Polo, os brigadistas acionam um sistema interno de comunicação para fazer o alerta e atuam com rapidez por vias internas bem sinalizadas, que interligam as indústrias. Em viaturas equipadas com canhões, que podem ser acoplados a qualquer linha da rede de hidrante, eles conseguem abater o balão ainda no ar.

Desde o início de junho, o Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC) e o PAM Capuava também realizam a campanha “Balões: Perigo e Crime”, cujo foco é conscientizar sobre os perigos da soltura de balões. Além de distribuição de panfletos e realização de palestras em escolas, com o apoio da Defesa Civil, há divulgação de vídeo animado (https://youtu.be/j8DAIZAT05s) nas redes sociais.

Não somente soltar balões é crime, como também fabricar, vender e transportar, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/98), que prevê detenção de um a três anos e/ou multa. Importante frisar que a população tem um importante papel na prevenção de problemas causados pela ação criminosa: fazer denúncias anônimas ao Disque Denúncia (181) ou à Polícia Militar (190). Faça a sua parte!

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