Sábado, 18 Mai 2024

Daniel Zanco, diretor de Moda na Linx

O momento da economia brasileira ainda é desafiador para todos os empresários e talvez ainda mais para os varejistas. Sem dúvida, a recente crise dividiu as empresas profissionais das amadoras, as produtivas das ineficientes e as mais fortes das que fecharam. Entre os fatores que colocam pressão nos negócios, podemos destacar:

Shoppings – o custo de ocupação para muitas operações gira em torno de 20% do faturamento. Os custos de condomínio estão acima da inflação em muitos empreendimentos e colaboraram para tornar essa a maior linha de custo para muitos negócios (após apenas custo de produto);

Tributos – a elevada carga tributária que não dá sinais de queda (mesmo com as mudanças no Simples) faz com que muitos empresários tenham seus negócios inviabilizados a partir de um determinado patamar de faturamento, devido ao modelo tributário menos punitivo;

Pessoas – por vezes estão pouco preparadas ou passam por processos de seleção não tão elaborados. Podem apresentar produtividade muito baixa, elevando os custos que são impulsionados pela impossibilidade de jornadas mais flexíveis, conforme a demanda do varejo;

Concorrência – não para de aumentar com a chegada de empresas internacionais a todo momento, criação de novos canais, shopping e marcas.

A informalidade do passado permitiu a existência de operações muito ineficientes e com baixo nível de profissionalismo. Tudo isso fez com que muitos empresários não precisassem desenvolver práticas modernas de gestão apoiados em um modelo artificial de resultados. Felizmente, isso acabou!

Nesse novo e concorrido cenário, entram dois fatores não só de diferenciação, mas de sobrevivência para muitos modelos de negócio: produtividade e eficiência. O primeiro pode estar associado ao melhor aproveitamento do capital, dos recursos humanos e do espaço de loja. e rentável: entre algumas das inúmeras práticas que podem tornar o negócio mais eficiente, produtivo e rentável, estão:

Novos canais integrados – poucas marcas têm a força de ditar onde o consumidor irá comprar e precisa estar presente em múltiplos pontos de contato. O processo de compra atual é muito mais complexo que o do passado e as interações digitais são responsáveis por uma parcela significativa da compra, inclusive nas lojas físicas. As oportunidades vão desde o aumento real de vendas para consumidores digitais até o melhor aproveitamento de estoques com uso de diferentes fontes de abastecimento;

Gestão de Mix e Compras – o capital no Brasil custa muito caro e os investimentos em estoque não podem ser feitos de maneira emocional. Ferramentas de análise associadas a inteligentes processos de como OTB (Open to Buy), metas de margem, análise de giro e remarcação preventiva farão com que a relação entre o dinheiro investido em estoque e a venda gerada seja muito melhor;

Mobile checkout – um dispositivo de venda que seja capaz de gerar informações, recomendações, orientar a venda, consultar estoques e processar pagamentos pode ser uma importante arma contra a falta de treinamento dos times e às fracas experiências de compra. Mais do que um eliminador de fila, boas soluções de mobilidade são fatores decisivos capazes de elevar a produtividade de times de loja;

Motor de Promoção – os consumidores estão cada vez mais disputados, e têm seu processo de compra orientado ao preço. Neste caso, um bom dinamismo promocional pode ser importante tanto para o aumento de vendas quanto para a fidelização. Hoje, boas ferramentas de motor promocional entendem a convivência entre múltiplas promoções, gerindo as regras e fazendo com que o processo de pagamento seja muito mais fluido e seguro –sem limitar a criatividade dos times de marketing para criar cenários atrativos de consumo.

Muitas outras ferramentas como painéis de indicadores de performance, algoritmos de planejamento de compra, plataformas de e-learning, portais de comunicação, vale-presentes, programas de fidelidade e tantos outros são recursos facilmente disponíveis hoje para que varejistas considerem práticas modernas de gestão e possam diagnosticar oportunidades de melhoria em seus processos, tornando-se mais produtivos.

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