O presidente prometeu a criação de um fórum com a participação da sociedade para discutir propostas para a Previdência. Desde a reeleição do presidente Lula, o governo deixou claro que não pretende fazer nenhuma reforma estrutural na Previdência Social.
“O presidente concordou que, no caso da Previdência, é preciso incluir os que estão fora e disse que pretende criar um mecanismo semelhante ao fórum do trabalho”, afirmou José Antônio Moroni, coordenador da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong).
O secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, disse que Lula se comprometeu a respeitar os direitos dos trabalhadores e aposentados.
“Não aceitamos reforma previdenciária nem trabalhista que retirem direito. O presidente disse que não vai fazer reformas que retirem direitos”, afirmou.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, disse que as prioridades do governo são as reformas tributária e política.
“A posição do presidente Lula é clara. O governo não vai propor uma reforma constitucional da Previdência. Vai propor uma reforma administrativa do setor, combatendo as fraudes e melhorando a gestão”, disse.
PARTICIPAÇÃO – Os representares de movimentos sociais disseram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que querem maior participação no seu segundo mandato. Eles reivindicam presença em órgãos como o Conselho Nacional de Política Monetária (Copom), o Conselho Monetário Nacional (CMN) e agências reguladoras. No encontro estavam presentes representantes da CUT, MST, UNE, entre outros.
Fonte: Jornal do Commercio - 14/12/06