Domingo, 24 Agosto 2025

A fonte eólica foi responsável por atender 46,4% da demanda de contratação de energia para o País, marcando forte presença mais uma vez nos leilões de energia, confirmando as expectativas da  Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). O Leilão de Energia de Reserva (LER 2014), realizado, no dia 31 último, viabilizou a contratação de 1.658,76 MW. A fonte eólica vendeu 769,1MW, ao preço médio de R$142,34 e deságio de 1,15%.

Para a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo, os resultados refletem a maturidade da indústria eólica. “Os montantes negociados demonstram o momento de consolidação que a fonte eólica está vivendo e os reais custos por ela apresentados, tendo em vista a necessidade da precificação dos riscos relativos à transmissão de energia, principalmente”, destaca.

Com a contratação de 769,1 MW, a fonte eólica será responsável pela geração de 11.500 novos postos de trabalho, aplicação de cerca de R$ 3 bilhões em investimentos e produção de, em média, 385 aerogeradores e 1.154 novas pás. Esse volume de energia será capaz de abastecer mensalmente 1,5 milhões de residências e evitar 716 mil toneladas de CO2.

Somada a capacidade contrata no leilão A-3 2014, realizado em junho, a fonte eólica já contratou esse ano 1.320,1 MW, 66% do previsto pela Associação como break-even do setor (2 GW por ano). Em 2018, portanto, o montante de capacidade eólica contratada acumulada será de 15,2 GW.

“Acredito que a oferta desse leilão possa ter sido reduzida em razão da expectativa para o Leilão de Fontes Alternativas de 2015, marcado para abril do ano que vem, que será mais atrativo para o setor em razão da redução dos riscos relacionados à transmissão. A cada leilão, a fonte eólica vem reforçando sua importância estratégica como uma relevante fonte na composição da matriz nacional, demonstrando sua competitividade e seus crescentes esforços na formação de uma cadeia produtiva com alto grau de nacionalização”, destaca Elbia Melo.

O LER 2014 objetivou a contratação de energia de reserva proveniente de empreendimentos de geração a partir das fontes solar fotovoltaica, eólica e biomassa composta de resíduos sólidos urbanos e/ou biogás de aterro sanitário ou biodigestores de resíduos vegetais ou animais, assim como lodos de estações de tratamento de esgoto. O início do suprimento de energia será a partir de 1º de outubro de 2017.

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