São precisos cerca de 775 milhões de reais para ajudar as vitimas do tufão Haiyan, que destruiu as províncias de Leyte e Samas, nas Filipinas. A estimativa é da Organização das Nações Unidas. Os sobreviventes invadiram os aeroportos locais e tentam, desesperadamente, sair da rota de uma segunda tempestade, chamada Zoraida, que se aproxima a grande velocidade.
A destruição nos aeroportos e o mau tempo, que persiste desde sexta-feira, quando o mega tufão Haiyan chegou ao país, com ventos que chegaram a 300 km/hora e ondas de altura superior a cinco metros, não permite aos aviões aterrarem e partirem em quantidade suficiente para levar todos. Apenas algumas centenas conseguiram partir nas últimas horas.
A passagem de Haiyan provocou destruição no arquipélago, matando pelo menos 10 mil pessoas e deixando 660 mil desabrigados. No momento, a ONU alega ser muito difícil determinar quais são as necessidades imediatas, porque é muito difícil chegar a algumas das regiões afetadas.
Bernard Kerblat, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), disse à BBC que alguns aviões conseguiram aterrar em Cebu mas que, além da falta de infra-estruturas que permitem levar a ajuda aos sobreviventes, a continuação do mau tempo está a impedir a operação.
Com informações da BBC, do G1 e do site Publico - Portugal.