"A 'Mare Nostrum' é uma operação militar e humanitária que prevê o reforço dos dispositivos de vigilância e socorro em alto mar para incrementar o nível de segurança das vidas humanas", declarou o ministro da Defesa, Mario Mauro. No plano serão usados drones (veículos aéreos não tripulados), helicópteros de longo alcance e com instrumentos óticos e de infravermelho, quatro embarcações da Marinha e um navio anfíbio com espaços amplos para a recuperação dos náufragos.
"Atualmente, gastamos um milhão e meio de euros por mês com a vigilância e o socorro no mar. Aumentando o potencial do dispositivo com a nova operação, gastaremos mais", explicou Mauro. Além disso, o ministro do Interior, Angelino Alfano, garantiu que a operação terá um efeito intimidador sobre quem planeja traficar pessoas impunemente. "Um efeito será a possibilidade de interceptar os mercadores da morte", acrescentou.
Antes da confirmação do início da "Mare Nostrum", o premier italiano, Enrico Letta, havia afirmado que é intolerável que o Mediterrâneo seja um "mar da morte". "Estamos frente a uma mudança na imigração e isso impõe uma alteração radical das normas a nível nacional e europeu. Mas não podemos esperar o tempo do Parlamento europeu, quando em meio a tudo isso estão vidas humanas. Devemos agir rapidamente, por isso o governo decidiu fazer essa missão humanitária", afirmou.
As informações são da ANSA.