Sábado, 16 Agosto 2025
A greve dos bancários ganhou força em seu oitavo dia, ontem (26). Nas agências da Barra da Tijuca, os funcionários aderiram ao movimento e também pararam. Com o apoio de dirigentes do Sindicato, paralisaram os bancários de 15 agências do bairro, nas avenidas Olegário Maciel e Armando Lombardi, além do prédio do Bradesco. A adesão deu ainda mais força ao movimento que é nacional e exige que os bancos voltem à negociar e apresentem uma proposta decente ao Comando Nacional dos Bancários. Para os diretores do Sindicato, Celso Fumaux, Carlos Maurício e Anderson Peçanha, a greve continuará se ampliando, já que não há, por parte da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), qualquer sinal de retorno à mesa de negociação.

"Os bancários estão indignados com a postura dos bancos e apoiam integralmente as atividades do Sindicato nesta greve. Somente com mobilização vamos avançar nas negociações. O pior é que os bancos estão cobrando metas até neste momento, em que a categoria está em greve. Isto revela a ganância desmedida dos banqueiros", afirma o diretor do Sindicato Carlos Maurício.

Em várias outras regiões da cidade a adesão dos bancários também cresceu, inclusive nos bancos privados. No Centro, o movimento continua com adesão que já chega a quase 100%. O número de unidades cresceu de 503 (na quarta-feira) para 519 e mais nove prédios: Sedan e Gerel (Banco do Brasil), Barrosão e Tecnologia (Caixa), Bradesco Pio X, Itaú Cancela e três prédios do Santander, inclusive o Call Center.

Em todo o país a situação não é diferente. A adesão continua crescendo. Ontem, 10.586 agências e centros administrativos foram fechados pela categoria, de Norte a Sul do Brasil.

As informações são do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

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