Sindicatos gregos convocaram greve de 24 horas no dia 13 de junho em protesto contra o fechamento da tevê estatal ERT, informaram representantes sindicais nesta quarta-feira.
- Nós queremos mostrar nossa solidariedade com o funcionários da tevê estatal e protestar contra essas inaceitáveis reformas no setor público que os financiadores requisitaram – disse à agência inglesa de notícias Reuters o secretáro-geral do sindicato do setor público ADEDY, Ilias Iliopoulos.
Um representante de um sindicato de trabalhadores do setor privado GSEE, o maior do país, confirmou que vão aderir à greve.
A Grécia anunciou inesperadamente o fechamento de suas emissoras estatais de rádio e televisão na terça-feira, uma das medidas mais drásticas já tomadas em sua luta para fortalecer as finanças públicas falidas e cumprir com os termos de um resgate financeiro internacional.
A decisão de tirar a ERT do ar à meia-noite e demitir cerca de 2.600 funcionários desencadeou uma onda de protestos de sindicatos e parceiros da coalizão governista. Alguns dos canais da emissora saíram do ar antes mesmo do prazo.
Os três canais de televisão nacionais, juntamente com as emissoras de rádio regional, nacional e internacional, custam 300 milhões de euros à Grécia por ano.
Temporário
Primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras determinou o fechamento abrupto da emissora estatal ERT, dizendo que a medida é de interesse público para a reforma e reabertura da organização.
– Esta é uma medida muito temporária. Decidimos fechar temporariamente a ERT e criar uma nova emissora pública… estamos protegendo o interesse público – disse Samaras em declarações durante uma cerimônia de assinatura de uma nova linha de crédito do Banco Europeu de Investimento.
A decisão de tirar a ERT do ar à meia-noite e demitir cerca de 2,6 mil funcionários desencadeou uma onda de protestos de sindicatos e parceiros da coalizão governista. Alguns dos canais da emissora saíram do ar antes mesmo do prazo.
Os três canais de televisão nacionais, juntamente com as emissoras de rádio regional, nacional e internacional, custam 300 milhões de euros à Grécia por ano.
Fonte: Correio do Brasil e Reuters