Diversos setores do governo brasileiro prometeram se esforçar para estreitar o relacionamento com a Alemanha em diversas áreas, principalmente no comércio bilateral e na transferência tecnológica.
No âmbito federal, a presidente Dilma Rousseff afirmou que pretende atrair mais investimentos alemães ao Brasil. Atualmente, há 1600 empresas alemãs com atuação no País e, na linha contrária, aproximadamente 50 companhias brasileiras têm negócios na Alemanha. “Esse encontro mostra que temos muita sinergia e, por isto, vamos aprofundar as relações comerciais e estratégicas”, afirmou.
Hoje, segundo ela, o Brasil é o 5º investidor externo na Europa e a ideia, segundo Dilma, é aumentar o fluxo de comércio e investimentos colocando na pauta brasileira a aquisição de bens de maior valor agregado e a troca de tecnologia. “Hoje temos quase dois mil brasileiros estudando na Alemanha e que depois podem ajudar a trazer esses conceitos”, disse mencionando os participantes do programa Ciências Sem Fronteiras, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério da Educação.
As declarações da presidente foram referendadas pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmim. Segundo ele, está na pauta da administração estadual o lançamento de um conjunto de parcerias público-privadas com empresas alemãs. Entre as áreas nas quais podem figurar investimentos externos no Estado está a mobilidade urbana, com a construção de novas linhas do Metrô.
Já o ministro Fernando Pimentel disse que o Brasil oferece diversas oportunidades para o investidor estrangeiro. Entre as áreas citadas por ele estão: óleo e gás, infraestrutura, energia, defesa, saúde e outros. Durante sua fala no 31º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, em São Paulo, Pimentel disse rebateu a tese de que o Brasil é um País protecionista. “Temos uma diferença enorme na balança comercial com vários países e se não temos mais investimentos também não é por falta de segurança jurídica”.
Fonte: Guia Marítimo
