O caixão com os restos mortais de Margaret Thatcher chegou nesta quarta-feira (17) à catedral de St. Paul, em Londres (Reino Unido), onde é realizado o funeral com honras militares da ex-primeira ministra britânica.
A cerimônia conta com a presença da rainha Elizabeth 2ª, membros do governo e cerca de 2.300 convidados, todos vestidos de negro. Entre eles estão o ex-presidente sul-africano Frederick De Klerk, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e os ex-primeiros ministros britânicos John Major, Tony Blair e Gordon Brown.
Assim como em vida, a “Dama de Ferro” continua dividindo opiniões. Enquanto milhares de pessoas foram às ruas homenageá-las, cerca de duas dúzias de oponentes deram as costas ostensivamente ao cortejo, que saiu do palácio de Westminster, centro do poder britânico, e rumou para a catedral de St. Paul. Alguns manifestantes chamaram Thatcher de “escória”.
As pesquisas mostram que muitos britânicos estão insatisfeitos com o gasto público com o funeral, estimado em 10 milhões de libras (US$ 15 milhões), e alguns parlamentares de esquerda disseram que tanta pompa é inapropriada.
A conservadora Thatcher, que governou a Grã-Bretanha entre 1979 e 1990, morreu em 8 de abril, vítima de um derrame, aos 87 anos.
Nas ruas, havia policiais separados por espaços de 5 a 10 metros, o público começou a se concentrar no trajeto, levando cartazes que refletiam o caráter polêmico da falecida.
- Você deu esperança, liberdade e ambição a milhões de nós – dizia um cartaz segurado por um homem. A poucos metros dali, outro dizia: “Mais de 10 milhões de libras do nosso dinheiro para um funeral do Tory (o Partido Conservador)”.
Fontes: Correio do Brasil e BOL