Quarta, 06 Agosto 2025

publicado originalmente pela Agência Lusa

A maior fronteira terrestre a Coreia do Norte e a China foi fechada a grupos de turistas, revelou um responsável chinês, em plena escalada das tensões nucleares. Contudo, o turismo de negócios continuava a ser autorizado.

"Tanto quanto sei, os empresários podem continuar a entrar e a sair livremente da Coreia do Norte", acrescentou o responsável sob anonimato, e sem clarificar qual dos países tinha dado a ordem.

A China é o maior aliado da Coreia do Norte e o fornecedor da grande maioria do seu comércio e ajuda, com a maior parte do negócio a passar por Dandong.

Uma mulher com apelido Wu disse à AFP numa agência de viagens local que as autoridades municipais informaram, na terça-feira, que por causa das tensões em Pyongyang as agências de viagens de Dandong deixavam de poder organizar excursões para a Coreia do Norte a partir de hoje.

"Foi (uma decisão) absolutamente tomada pela Coreia do Norte, porque o departamento de turismo disse-nos que "a Coreia do Norte não está mais a autorizar a entrada de grupos de turistas", disse Wu.

Um fotógrafo da AFP na fronteira viu vários veículos, incluindo carros, autocarros e camiões, a passar a ponte do rio Yalu, que marca a fronteira, em ambas as direcções.

O jornalista constatou igualmente que um comboio com três carruagens de passageiros seguiu da China para a Coreia do Norte, enquanto barcos norte-coreanos patrulhavam o rio e um helicóptero sobrevoou a região, antes de regressar para a Coreia do Norte.

O comércio da China com a Coreia do Norte foi estimado em 1,31 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, cerca de 7,2 % menos do que em igual período do ano passado, informaram hoje os serviços de alfândegas.

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