Com isso, o Estado que deve exportar cerca de um milhão de toneladas do conhecido como gás de cozinha. Também foram anunciadas melhorias no sistema de dragagem do Porto de Vitória na ordem de R$ 3 milhões.
As obras em Barra do Riacho, com previsão de início ainda para o primeiro semestre deste ano, chegam a R$500 milhões e cerca de mil empregos serão gerados. O ministro destacou que o convênio é um passo importante na estratégia brasileira em relação a independência do gás e o Espírito Santo mais uma vez está na vanguarda desse processo.
“É um documento que vai dar uma estratégia diferente para o país e em especial para o Estado do Espírito Santo em relação à política do gás. Isso vai compreender investimentos não só no próprio porto em Barra do Riacho, mas vários outros investimentos. Vamos gerar mais de mil empregos, cálculo da própria Petrobras e recursos da ordem de R$500 milhões”, disse Pedro Brito.
O governador Paulo Hartung disse estar satisfeito com a medida e salientou que o papel da Codesa foi muito importante para garantir respostas rápidas como essa. “Um ponto importante é que nós superamos todos os obstáculos em relação a Codesa que trabalhou bem o tema junto a Transpetro. Em Barra do Riacho, vamos movimentar GLP e C5+, que sairão do Espírito Santo para outras partes do País”, disse.
O governador aproveitou a ocasião para defender a proposta da Aracruz Celulose sobre a construção de mais um porto em Barra do Riacho de águas profundas para a movimentação de celulose, que também poderia ser associado a um terminal de contêiner. De acordo com Hartung, essa é uma obra importante para o Estado e para o país.
“O Estado precisa e os vizinhos precisam de um terminal de contêineres moderno que venha a somar a ação do TVV que cresceu muito nos últimos anos , mas não suporta, tem um adensamento urbano, toda uma dificuldade, nós precisamos expandir essa área de movimentação de contêineres aqui no Espírito Santo para o Brasil”, completou.
Além do protocolo com a Petrobras, foi assinado também nesta quarta-feira (03) um convênio com o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), no valor de R$ 2,4 milhão, de natureza técnica e financeira, com objetivo de desenvolver a cooperação para a prestação de serviços especializados. Entre eles:
- monitoramento, controle, contenções e recuperação da zona costeira e barrancas com elaboração dos projetos do terminal pesqueiro/turístico de Itaipava;
- contenção da erosão na margem esquerda do Rio Doce, e próximo à ilha do Travessão, no município de Linhares, e ao longo do litoral de Piúma;
- fixação das margens da barra central do Canal de Itaputanga, em Piúma
- assessoramento técnico às obras da praia de Marataízes e de Conceição da Barra.
Fonte: Gazeta Online (ES) - 03 ABR 08
