Sábado, 01 Fevereiro 2025
O aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), feito para compensar a perda de arrecadação gerada pelo fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), pode não gerar os efeitos desejados pela equipe econômica do governo federal. Um levantamento realizado por economistas especializados em contas públicas mostra que o ritmo da arrecadação deste ano está muito aquém do desejado, o que pode vir a frustrar as expectativas do governo brasileiro.
 
Segundo dados do Tesouro Nacional, a arrecadação total com o IOF em 2007 foi de R$ 7,8 bilhões. Com as mudanças feitas em janeiro, o governo espera dobrar a receita este ano, chegando próximo aos R$ 16 bilhões. No entanto, a arrecadação de janeiro de 2008 atingiu o montante de R$ 737,1 milhões, um aumento de apenas 7,83% sobre o mesmo período do ano passado. Este percentual é muito inferior aos 50% estimados pelo governo.

Sazonalidade e dúvida
De acordo com o
economista Raul Veloso, especialista em contas públicas, como o aumento passou a vigorar somente em 03 de janeiro, duas hipóteses podem indicar o que aconteceu. Uma delas é que teria havido apenas um refluxo sazonal do mercado de crédito, após a aceleração tradicional de dezembro, quando a arrecadação do IOF atingiu o recorde de R$ 820 milhões. Mais à frente, os empréstimos e financiamentos retomariam a sua trajetória de alta.
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