Domingo, 02 Fevereiro 2025
A festa acabou no mercado de energia livre, em que grandes consumidores negociam a compra de eletricidade diretamente das geradoras e, com isso, queimam a etapa dos distribuidores. Acostumados a comprar o insumo a preços cerca de 30% inferiores aos do mercado tradicional (o chamado cativo), os consumidores livres estão perdendo essa vantagem

Segundo Marcelo Parodi, co-presidente da Comercializadora Comerc, para os consumidores que migraram este ano ao mercado livre, a economia sobre o preço da tarifa cativa caiu de 30% para 5% a 10%. "Para os que entraram em 2003, no período pós-apagão, essa vantagem se reduzirá em até 5% a partir de 2012, quando a maioria dos contratos vencerá." A redução das margens deve-se à escassez de oferta de energia, o que resultou em preço maior cobrado pelas geradoras.

O mercado livre responde por 25% da demanda de energia do País, fornecida a parte da indústria brasileira. Apenas no primeiro semestre do ano esses consumidores economizaram R$ 2 bilhões com a compra de eletricidade. No período, o valor médio da energia para o livre ficou em R$ 152,82 por MWh. No cativo atingiu R$ 203,73 por MWh.

Para piorar a situação, as concessionárias tentam, no Congresso Nacional, derrubar um subsídio dado ao mercado livre. Trata-se de um desconto de até 50% na tarifa de uso do sistema de distribuição (Tusd) para quem optar pela compra de energia de fontes alternativas.

Fonte: Gazeta Mercantil - 06 DEZ 07

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