Segunda, 03 Fevereiro 2025
Área específica onde a mercadoria aguarda os trâmites que envolvem o despacho aduaneiro, condição que agiliza o trâmite burocrático da fiscalização - o Redex instalado pela empresa Localfrio de Itajaí, começa a funcionar até o final do mês e que deve contar com a Receita Federal, Ministério da Agricultura e Anvisa - no processo de desembaraço das cargas - que menos burocrático, permitira maior agilidade em todo o processo que precede as operações de exportação de cargas. Com a instalação do espaço de 82 mil metros quadrados a empresa quer triplicar a movimentação de volumes, num prazo de seis meses, contabiliza Eduardo Guimarães de Assumpção, diretor comercial e operacional da Localfrio. "A expectativa é movimentar cerca de cinco mil contêineres até o final de janeiro", projeta o executivo. Segundo ele a demanda é boa e, até aqui, cerca de 300 empresas se mostraram interessadas em utilizar os serviços. No processo, pequenas e médias empresas, segundo ele, poderão dispor da possibilidade de fracionamento da carga - situação em que o exportador não conseguindo encher sozinho um contêiner, por exemplo, pode lançar mão do recurso de enviar suas mercadorias ao Redex de onde são adicionadas à carga de outras pequenas empresas para completar o contêiner. A autorização para funcionamento do Redex Localfrio foi publicada no Diário Oficial da União em portaria assinada pelo delegado da Receita Federal em Itajaí, Jackson Aloir Corbari.

Governo quer adotar metas para exportação
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior quer estabelecer uma meta para aumentar a participação brasileira no comércio mundial. A nova política para o setor deve ser anunciada ainda este mês pelo pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção, encarregada de executar a nova política industrial do Pai. A nova sistemática estará focada em três objetivos: investimentos, inovação tecnológica e comércio exterior. A intenção dos representantes da pasta é fazer com que as vendas externas cheguem à casa dos US$ 180 bilhões em 2008, o que representa três vezes mais que o valor exportado em 2002. Em 2006, a participação das exportações brasileiras no mercado mundial foi de 1,14%, o que coloca o País em 24º lugar no ranking de maiores exportadores, liderado por Alemanha e Estados Unidos. Nos últimos cinco anos, segundo o Ministério, as exportações brasileiras cresceram em um ritmo maior que as exportações mundiais. Em 2003, o Brasil tinha 0,96% do mercado mundial, que movimenta US$ 12 trilhões por ano. Os dados do governo mostram que a corrente comercial brasileira (soma das exportações e das importações) rompeu pela primeira vez, em nove meses, a barreira dos US$ 200 bilhões.

Fonte: Tribuna Catarinense - 11 OUT 07
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