O estaleiro Atlântico Sul, em Suape (PE), passa por uma nova reestruturação societária. Depois da saída da construtora Andrade Gutierrez e do grupo norueguês Aker Yards do consórcio, a brasileira PJMR está ampliando sua participação de 1% para 10%, processo que deve ser concluído em seis meses. Os outros dois sócios são Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, cada um com 49,5%, cujas participações serão reduzidos proporcionalmente com a expansão da PJMR.
O estaleiro busca ainda um sócio detentor de tecnologia para construção de plataformas e navios. O sócio natural seria a coreana Samsung, que tem parceria com o Atlântico para assistência tecnológica.
O presidente do estaleiro, Paulo Haddad, diz, porém, que as portas não estão fechadas. "O grupo tem interesse em um parceiro tecnológico, pode ser a Samsung ou qualquer outro", disse o executivo, que oficializou ontem o contrato com o estaleiro coreano, em evento no Rio de Janeiro.
A PJMR era a empresa que controlava o estaleiro Promar, que em 2001 foi vendido ao grupo norueguês Aker, que ficou com 51% do ativo. A PJMR, iniciais de seus quatro sócios, ficou com 49%. Nascia o Aker Promar. Quando a Transpetro, empresa de logística da Petrobras, anunciou a licitação a seus navios, o Aker Promar se interessou em formar consórcio para disputar a concorrência. Mas, a demora no resultado da licitação fez o grupo e a Andrade Gutierrez desistirem da disputa. A PJMR passou, então, a integrar o estaleiro.
Injeção de capital
Para ampliar sua participação, a PJMR precisava de uma injeção de capital. Os quatro sócios decidiram fazer uma troca de ações com o grupo Aker, operação realizada em março deste ano. A PJMR transferiu todas as ações ordinárias do Aker Promar ao grupo norueguês e ficou com 49% das preferenciais.
Segundo Waldemiro Arantes Filho, presidente do Aker Promar e sócio da PJMR, o acordo tomou por base a previsão de lucro acumulado do estaleiro nos próximos cinco anos, de US$ 49 milhões. Com a estrutura societária desenhada, o Atlântico Sul tem conduzido as obras em Suape. Haddad estima que o dique seco onde serão construídos os navios estará pronto em 20 meses. O Atlântico Sul venceu a licitação da Transpetro para o maior e mais valioso lote, um conjunto de dez navios Suezmax, que são avaliados em US$ 1,2 bilhão.
Fonte: DCI - 13 JUL 07
O estaleiro busca ainda um sócio detentor de tecnologia para construção de plataformas e navios. O sócio natural seria a coreana Samsung, que tem parceria com o Atlântico para assistência tecnológica.
O presidente do estaleiro, Paulo Haddad, diz, porém, que as portas não estão fechadas. "O grupo tem interesse em um parceiro tecnológico, pode ser a Samsung ou qualquer outro", disse o executivo, que oficializou ontem o contrato com o estaleiro coreano, em evento no Rio de Janeiro.
A PJMR era a empresa que controlava o estaleiro Promar, que em 2001 foi vendido ao grupo norueguês Aker, que ficou com 51% do ativo. A PJMR, iniciais de seus quatro sócios, ficou com 49%. Nascia o Aker Promar. Quando a Transpetro, empresa de logística da Petrobras, anunciou a licitação a seus navios, o Aker Promar se interessou em formar consórcio para disputar a concorrência. Mas, a demora no resultado da licitação fez o grupo e a Andrade Gutierrez desistirem da disputa. A PJMR passou, então, a integrar o estaleiro.
Injeção de capital
Para ampliar sua participação, a PJMR precisava de uma injeção de capital. Os quatro sócios decidiram fazer uma troca de ações com o grupo Aker, operação realizada em março deste ano. A PJMR transferiu todas as ações ordinárias do Aker Promar ao grupo norueguês e ficou com 49% das preferenciais.
Segundo Waldemiro Arantes Filho, presidente do Aker Promar e sócio da PJMR, o acordo tomou por base a previsão de lucro acumulado do estaleiro nos próximos cinco anos, de US$ 49 milhões. Com a estrutura societária desenhada, o Atlântico Sul tem conduzido as obras em Suape. Haddad estima que o dique seco onde serão construídos os navios estará pronto em 20 meses. O Atlântico Sul venceu a licitação da Transpetro para o maior e mais valioso lote, um conjunto de dez navios Suezmax, que são avaliados em US$ 1,2 bilhão.
Fonte: DCI - 13 JUL 07