A Itaipu Binacional participa, entre 30 de novembro e 8 de dezembro, da 21ª Conferência do Clima (COP 21), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Paris. O principal objetivo da conferência, que reúne 150 chefes de estado e representantes de governos de todo o mundo, é chegar a um acordo global sobre redução de emissões para frear as mudanças climáticas.
Representantes brasileiros e paraguaios da Itaipu estarão participando de diversas atividades paralelas à programação da COP, como o 15º Fórum de Inovação Sustentável; a Cúpula de Clima e Saúde; o Fórum de Negócios “Caring for Climate”, do Pacto Global; e a Conferência Internacional sobre Água e Megacidades, da Unesco; além de expor na Galeria de Eficiência Mundial, exposição no Museu Aeroespacial de Le Bourget que reúne diversas soluções tecnológicas de baixo carbono.
Entre as iniciativas que serão apresentadas pela Itaipu, estão o Cultivando Água Boa (eleito pela ONU-Água como a melhor prática de gestão da água no mundo, em 2015), a geração de energia a partir do biogás das atividades agropecuárias e os programa Veículo Elétrico (VE), Compras Sustentáveis e de Equidade de Gênero, além de ações para promover o turismo e projetos do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
Contribuição no combate às mudanças climáticas
Por meio de diversas iniciativas, a Itaipu contribui, tanto no Brasil como no Paraguai, para a redução das emissões de gases do efeito estufa. A começar pela própria geração hidrelétrica. Para gerar a mesma quantidade de energia, mas a partir de combustíveis fósseis, a Itaipu precisaria queimar mais de 500 mil barris de petróleo por dia, por exemplo.
Também se destaca a redução das emissões na frota própria de veículos: em 2016, metade deles deverá de baixa ou zero emissão. No Brasil, por exemplo, Itaipu opera a maior frota de veículos elétricos do País. E conta também com veículos movidos a biometano (produzido a partir de resíduos de uma cooperativa agrícola). Além disso, nos veículos flex (gasolina/etanol), apenas o etanol, que é renovável e tem uma pegada ecológica reduzida por conta da absorção de carbono durante o crescimento da cana-de-açúcar, é utilizado.
Itaipu mantém um conjunto de áreas protegidas que, juntas, somam cerca de 105 mil hectares de florestas, com mais de 44 milhões de árvores plantadas desde 1979. Esse conjunto responde por uma média de mais de 2 milhões de toneladas de carbono sequestradas por ano.
A isso, se soma um trabalho realizado por Itaipu e parceiros do Cultivando Água Boa, de proteção de nascentes e recuperação das matas ciliares. No total, mais de 1.300 km lineares de matas ciliareas foram recuperados e protegidos. Além de melhorar a qualidade e a quantidade de água nos rios, essas matas conectam diversos remanescentes florestais à faixa de proteção do reservatório e às áreas protegidas, favorecendo a conservação da biodiversidade na região.
Em sintonia com o objetivo maior da conferência, de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, a Itaipu praticamente eliminou os materiais impressos sobre seus projetos. Cada iniciativa ganhou apenas uma espécie de cartão de visita com um código tipo QRCode e um endereço da web. Basta um smartphone para acessar todas as informações do projeto. Além disso, na página da Itaipu, em inglês, foi criada uma seção especial com toda a programação, notícias e outras informações sobre a participação da binacional na Conferência do Clima.
Para ver a programação da Itaipu, acesse https://www.itaipu.gov.br/en/press-office/itaipu-cop-21