Sexta, 22 Novembro 2024

Portaria publicada no Diário Oficial da União, no dia 15 último, retira o Estado do Tocantins da Zona de Exclusão de plantio de algodão geneticamente modificado definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com base em estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Foto: Akatu.com.br
algodao

 

Por meio de Portaria nº21/2005, toda a região Norte e partes do Maranhão, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram proibidas de cultivar Algodão geneticamente modificado com o objetivo de evitar cruzamentos com as espécies convencionais.

Juliana Ribeiro Alexandre, Fiscal Federal Agropecuário da Coordenação de Biossegurança de Organismo Geneticamente Modificados, explica que quando foi autorizado o primeiro algodão geneticamente modificado ficou decidido pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) que em determinadas áreas ele não poderia ser plantado para evitar a transferência de gens para variedades nativas. Essa área foi chamada de zona de exclusão. “Acontece que houve aumento da área de produção algodão em Tocantins e grande possibilidade da utilização de novas cultivares transgênicas, o que levou o Governo do Estado de Tocantins a solicitar revisão dessa portaria.”

A CTNBio, a partir de estudos da Embrapa sobre a distribuição destas variedades nativas naquele estado, concluiu que o plantio do algodão transgênico no Tocantins não representaria um risco para a manutenção das variedades nativas no País. 

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