Sexta, 22 Novembro 2024

Uma das maiores empresas do mundo, a Coca-Cola lida com grandes desafios logísticos para a produção e distribuição da bebida mais consumida do mundo - e de outras associadas ao grupo. A empresa vem apostando em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) para conseguir reduzir emissões de CO² nos caminhões que transportam as suas mercadorias.

Em conjunto, Coca-Cola e USP lançaram um programa piloto para começar a usar biodiesel nos caminhões Companhia de Bebidas Ipiranga. Quando comparado o uso de biodiesel em um motor diesel convencional (queima do diesel mineral), tem-se uma redução substancial de monóxido de carbono e de hidrocarbonetos não queimados. Pode ser usado em motores de ignição por compressão (diesel) com algumas modificações ou sem quaisquer mudanças.

Foto: Coca-Cola

Companhia promete reduzir emissões de carbono nos processos de fabricação e distribuição

Por ser biodegradável, não-tóxico e praticamente livre de enxofre e aromáticos, é considerado um combustível ecológico. Existem muitas espécies vegetais no Brasil que podem ser usadas na produção do biodiesel, como o óleo de girassol, de amendoim, de mamona, de soja, entre outros. Usando 5% de biodiesel (B5) em 140 caminhões da frota da Coca-Cola, espera-se que as emissões de CO² sejam reduzidas em 430 mil toneladas por ano.

O Brasil pretende produzir outros benefícios para o país com a utilização deste combustível alternativo, como a criação de postos de trabalho devido ao aumento da produção de oleaginosas (das quais se obtém o combustível), economia em virtude da redução nas importações de petróleo e menor dependência do petróleo.

As informações são do departamento de comunicação da Coca-Cola.

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