Sexta, 22 Novembro 2024

O processo judicial contra o professor Paulo Simões Lopes promete esquentar a discussão defesa do meio ambiente e desenvolvimento. Hugo Malagoli, diretor regional voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil, em Santa Catarina, lamenta que no Brasil, como ainda em muitos países, quando uma pessoa vai contra os interesses das grandes corporações geralmente é feito uma tentativa de desacreditar seu trabalho. “Ou é taxado de eco-chato, de incompetente ou com conotações piores ainda, feitas em jornais, na grande maioria das vezes financiada para atribuir tais comentários. O professor doutor Paulo Simões Lopes é uma dessas pessoas, que ousou fazer seu trabalho preservando sua dignidade e principalmente seu honrado nome, ao invés de apenas atender ordens de outros”.

 

Malagoli diz que, por isso, o professor está pagando o preço de ser correto e seguir o juramento do biólogo que é o de “...exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida...”.

 

Um juramento que, em tese, critica Malagoli, parece não significar nada para os biólogos da empresa acusadora. Para quem duvida da capacidade e competência do professor processado, o diretor da ONG ambientalista pede para que verifique sua vida acadêmica e suas atribuições, com tudo isso registrado no currículo lattes da CAPES. Veja aqui.

 

Ou então leia a publicação sobre seu livro. “Cheguei a ver, no desespero da tentativa de confundir as pessoas, falarem que ele se enganou em seu parecer, que ele havia feito seu trabalho pensando que era um porto e não um estaleiro que seria construído. Sim, vi um diretor mal informado da empresa que pleitava a construção do estaleiro afirmar isso em uma audiência pública”.

 

O parecer do professor, defende Hugo Malagoli, é muito claro e direto, não há qualquer confusão quanto ao objeto do estudo. “O Paulo Simões Lopes é um dos que, felizmente, ainda trabalham pela preservação do que resta de nossa biodiversidade e principalmente pela verdade, honradez e dignidade”.

 

Malagoli afirma que quem acusa o professor não tem moral para tal, porque apresentou um EIA/RIMA claramente inconsistente, fato atestado por outros profissionais igualmente gabaritados.

 

“Até agora não entendi”, observa, “como o estudo apresentado pela empresa lista um peixe de aquário como habitante da baía norte de Florianópolis no meio dos demais peixes listados”.

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