Quinta, 25 Abril 2024

• Segundo o “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica”, do período 2000-2005, Anitápolis é o sexto município catarinense com maior número de remanescentes de Mata Atlântica (69% do território).

• A economia é baseada na agricultura (tomate, mandioca, milho e cebola), que corresponde a 50% do PIB do município.

• Seu território tem única jazida de depósito de fosfato da região Sul. O Brasil produz apenas 45% do consumo interno e importa o restante.

• A jazida é conhecida desde a década de 1920, mas os principais estudos sobre ela só começaram 40 anos depois. As empresas retomaram os planos de exploração da jazida e definiram o "Projeto Anitápolis" para suprir o mercado de fertilizantes da região Sul.

• O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) foram apresentados à Fundação do Meio Ambiente (Fatma) em janeiro de 2007. A Fatma concedeu licença ambiental prévia em 2009.

• Parte da Mata Atlântica será desmatada e outra parte soterrada para construir duas barragens de rejeitos da mineração, num volume aproximado de 34 milhões de m3 de ácido sulfúrico. Essa obra oferece risco ao Rio dos Pinheiros e compromete toda a bacia hidrográfica do Braço do Norte e do Tubarão, afetando o fornecimento de água do Sul do estado, devido a contaminação por fósforo.

• O Eia fala em “Danos ambientais irreversíveis no bioma Mata Atlântica”, com a supressão de vegetação nativa numa área de 278, 3 hectares.

• Cinco municípios da região se tornaram signatárias da ação civil pública: Rancho Queimado, Braço do Norte, São Ludgero, Rio Fortuna, Tubarão e Laguna

• Riscos ambientais apontados no Eia/Rima: interrupção do curso do Rio Pinheiros (60,5% de comprometimento),  Interrupção da circulação de peixes do Rio Pinheiros, aumento da taxa de erosão; perdas de habitats aquáticos e terrestres; perdas de espécimes da flora nativa; risco de contaminação do solo; deterioração do ambiente sonoro e da qualidade do ar; deterioração da qualidade das águas superficiais; Redução de estoque dos recursos naturais; perda de fauna, emissão de poluentes, dentre outros.

• Riscos sociais apontados no Eia/Rima: aumento de acidentes rodoviários; redução da atividade econômica; redução da renda da população; redução do nível de emprego; redução dos serviços municipais; supressão de 81 há de áreas de cultura e pastagens; adensamento da ocupação da ao longo da rodovia SC 407, chegando à perda da qualidade de vida da população.

Fonte: ONG Montanha Viva

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