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A proposta, apesar de obter pareceres técnicos e jurídicos favoráveis, não teve sequenciamento e, hoje, o acesso ao Porto continua apresentando as mesmas mazelas de há 13 anos.
Essa talvez seja a razão da pesquisa que o presidente do Instituto Brasileiro de Logística, Paulo Fleury, mostrou, nesta quarta-feira (7/5), no XII Seminário Guarani - Cenários e Perspectivas para os Mercados de Açúcar, Etanol e Energia – Safra 2014/15, em São Paulo, conforme publicado pela imprensa.
“Apesar dos muitos investimentos, nunca se investiu tanto em infraestrutura no Brasil, a avaliação da nossa infraestrutura está caindo”, reclamou Fleury, acrescentando que, segundo os profissionais de logística, “a falta de disponibilidade de vias e modais é tão prejudicial quanto a qualidade das mesmas”. E concluiu: “Nossa presidente [Dilma Rousseff] está tendo que engolir sapos porque o coração do governo não gosta do empresário. Entende que ganhar dinheiro é crime, é pecado.”
Hoje, como antes, há embasamentos jurídicos (Parcerias Público Privado e o Regime Diferenciado de Contratações) e técnicos que suportariam o espírito do que fora proposto. Só não vai avante se outros interesses existirem neste Mar de Abrantes.