O movimento Our Revolution (Nossa revolução), criado a partir da participação do candidato socialista Bernie Sanders, na eleição presidencial dos Estados Unidos em 2016, está crescendo de forma orgânica, como apontam matérias sobre o tema. Chamou-nos a atenção que entre as suas principais propostas constam, entre outras, investir maciçamente na construção de rodovias, portos, estradas de ferro, aeroportos e sistemas públicos de transportes.
Interessante notar que não estamos falando de qualquer país, mas de uma das nações mais modernas e atuantes na área logística do mundo. Todavia, ainda assim seus cidadãos acreditam que o país pode e deve melhorar sua infraestrutura logística.
Como o Brasil se posiciona hoje no comércio mundial a partir da sua logística? De forma sôfrega, causando transtornos sem conta à sociedade, obrigada a enfrentar todo tipo de perigo ao compartilhar as estradas nacionais com uma frota de caminhões e carretas que transportam de tudo, de grãos, eletrodomésticos até produtos perigosos.
Apesar das dimensões continentais, o País “se liga” quase que por um modal, o rodoviário – passa ao largo, por exemplo, as ferrovias (diminutas e com pouca eficiência) e hidrovias. Ainda gatinhamos em termos logísticos - quase numa pré-história logística - frente a um mundo globalizado e sem fronteiras onde tudo se movimenta de forma ágil e inteligente.
