Quinta, 28 Novembro 2024

A ratificação do Acordo de Paris, em setembro de 2016, estabeleceu uma ambiciosa meta de redução das emissões de gases de efeito de estufa no mundo. Para cumprir com os compromissos internacionais estabelecidos e de acordo com os objetivos das contribuições nacionais, o Brasil, como todos os outros países, precisa de significativas transformações sociais e econômicas. A dimensão financeira é um dos aspetos críticos desta transição- são necessárias quantidades significativas de capital para se transitar para uma economia de baixo carbono.

Soluções existem. Novas tecnologias, modelos de negócio e instrumentos financeiros já estão disponíveis. O desafio atual é trazer essas inovações para o contexto brasileiro, demostrando a sua eficácia, ajustando a sua eficiência e adaptando-as sempre que necessário à realidade económica brasileira.

Reconhecer a importância do setor privado como uma das principais fontes de financiamento climático e mobilizar o seu potencial para financiar ações de mitigação e adaptação do setor empresarial à ação climática é um objetivo da política externa da União Europeia. Para o Embaixador da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho "um Acordo de Paris precisa do setor privado, e o papel das instituições governamentais é o de facilitar o seu envolvimento. Trata-se de um parceiro crucial para impulsionar a implementação de soluções necessárias para a transição para uma economia de baixo carbono".

Para tratar o tema, será realizado o Fórum UE-Brasil de Negócios Verdes, nos dias 27 e 28 próximos, na capital paulista, uma promoção da União Europeia, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e World Wild Fund (WWF Brasil).

 

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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