Cresce movimento na internet contra o crime sexual online, apoiado por empresas gigantes como Facebook, Twitter e Google. Essas já se manifestaram entusiasmadas com as mudanças havida, principalmente no combate às ações de traficantes sexuais.
Mudanças na legislação visam aprimorar o arcabouço legal atual, que protege o site de responder pela postagem criminosa feita pelo usuário. Por outro lado, “este importante projeto de lei vai responsabilizar e punir os traficantes de sexo on-line e ajudará colocar os sobreviventes do tráfico ao abrigo da justiça que eles merecem", disse o senador Robert Portman, de Ohio, Estados Unidos, um dos autores da mudança da lei.
Como participantes do movimento contra o crime sexual, as empresas de tecnologia assumem o compromisso de apurar se um site está "conscientemente" ajudando traficantes em sua plataforma. O projeto de lei agora esclarece que um site precisa estar "ajudando, facilitando ou apoiando" o tráfico de seres humanos para enfrentar a acusação.
Era esperado e tem sido constatado que o crime sexual pela Internet iria crescer. Ao mesmo tempo, a tecnologia tem possibilitado melhorar o rastreamento desses atos criminosos por filtros e robôs. Isso aumenta a possibilidade de sucesso para apresentar prova contra o criminoso e evitar danos às vítimas.
Apesar do acerto da iniciativa, ainda há muitas incertezas por conta da privacidade que deve existir nos produtos da Internet. Por isso, o processo de dar segurança à web não anda na velocidade desejável. Porém, desde já pode ser afirmado que o combate ao crime sexual pela Internet é um caminho se volta. Quanto ao desafio, ele tem uma dimensão da idade da humanidade.