Parece que o casamento com promessa de amor eterno está estremecido entre Paulo Skaf, eterno presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e o governo federal do seu PMDB. Desde que foi anunciado o aumento de impostos, o dirigente empresarial tem feito um "rolê" na imprensa tupiniquim para mostrar o seu descontentamento. É ele quem diz: "A sociedade não tem mais tolerância em relação ao aumento de impostos.”. Por isso, receita que o governo corte gastos, procure ser eficiente e continue a combater a corrupção (quem, cara pálida?!). “Nós temos que ser radicais. Governo nenhum pode aumentar impostos.”
Ele faz sua receita "desenvolvimentista": “Tem que acertar as contas reduzindo a máquina pública, o pessoal, cortando despesas, fazendo mais com menos recursos e com mais eficiência.”
Skaf explicou iniciativas tomadas pela Fiesp para protestar contra o aumento de impostos anunciado pelo governo no dia anterior. “Na avenida Paulista temos um Pato [símbolo da luta contra o aumento de impostos], e fizemos um manifesto nos principais jornais do país.”
O pato de cinco metros é contra o aumento da alíquota de PIS/Cofins anunciado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A campanha “Não vou pagar o pato” teve amplo apoio da população com mais de 1,2 milhão de assinaturas.