O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da federação das associações do Estado (Facesp), Alencar Burti, em nota oficial, na última semana depois das denúncias de envolvimento de corrupção envolvendo a Presidência da República, reforçou que o momento é grave e exige definições urgentes. E desabafou: "Os trabalhadores e os empresários não aguentam mais o que os políticos – com honrosas exceções – estão fazendo com o Brasil."
Para ele, as denúncias devem ser investigadas e "todos os culpados punidos, dentro dos preceitos da Constituição; quem não pode ser punido com a incerteza é o País”.
Desde que as delações premiadas de executivos do frigorífico JBS, incluindo o seu dono, à Procuradoria-Geral da República foram reveladas, o País parou de Norte a Sul. As denúncias são graves e atingem diretamente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), entre outros próceres políticos. O Brasil, a partir disso, ganhou manchetes negativas pelo mundo afora, causando não apenas um mal-estar, mas a perda de credibilidade e confiança (institucional, política, econômica e jurídica), itens tão exigidos pelo mercado.
Todos sabemos que a saída dessa crise política sem igual só tem um desfecho. Todavia, o bom-senso não é um dos fortes dos protagonistas dessa história de terror que se abateu no maior poder institucional do País. A conferir os próximos capítulos - com fartos áudios, imagens e documentos.