Sexta, 29 Novembro 2024

Imagine um computador que poderia analisar o equivalente a 160 milhões de livros ao mesmo tempo. Para ter ideia do que isso representa, a maior biblioteca do mundo, a do Congresso, nos Estados Unidos, tem um acervo de mais de 155 milhões de itens, entre livros, manuscritos, jornais, revistas, mapas, vídeos, gravações de áudios. Pois bem, isso é possível com o protótipo do maior computador de memória única do mundo, 160TB (TB= trilhão de byte) de memória, como revelou a Hewlett Packard Enterprises, nesta semana.

Não bastasse esse número astronômico, a HPE disse que seu projeto Memory Driven Computing de pesquisa poderia eventualmente levar a um conjunto de memória "quase ilimitado". Essa capacidade gigantesca na analise de dados vai criar um marco na tecnologia e na construção de uma nova sociedade.

Seu desempenho fantástico não para por aí. Se você pensar competitivamente nessa escala de coisas, desfavorece os supercomputadores convencionais, que têm seus limites de memória e têm níveis de consumo de energia 10 a 20 vezes maior que o computador da HPE. Com tudo dentro de único rack (servidor), economiza-se energia ao não mover esses dados fora do armazenamento em dezenas ou centenas de máquinas enormes. O que oferece uma tremenda aceleração no processamento de dados.

A corrida das indústrias concorrentes mostra que no futuro breve será grande a capacidade instalada desses supercomputadores. Já algum tempo big date virou um termo do cotidiano do mundo moderno. A quantidade de informações geradas e armazenadas diariamente é impressionante. Como usar esses dados é um desafio. A Business Intelligence (BI), inteligência de negócios, é o método utilizado para explorar a aplicação desses supercomputadores. Pode ser adiantado que muitas curas de doenças serão descobertas, redução da fome e as empresas farão mais análises com aplicação sem desperdício dos seus recursos e o mundo será mais sustentável.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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