O mundo gira em torno, ainda com mais ênfase e após 250 anos da primeira revolução industrial, do que se proclama de 4.0 em referência aos avanços tecnológicos e inovação do século atual. Para o diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do Estado de São Paulo, Fernando Landgraf, "o uso de uma nova classe de materiais, os semicondutores, para fabricar transistores resultou nos computadores que aceleraram a informática e nos trouxeram a terceira revolução". Por isso, salienta ele, "hoje, uma produção turbinada pelos novos sensores, pela internet das coisas, a inteligência artificial e a impressão 3D cria novas possibilidades e abre as portas para uma possível quarta revolução industrial, que também atende pelo nome de Indústria 4.0". E acrescentamos: paralelo a isso tem a Logística 4.0.
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Logística 4.0
O Brasil, felizmente, mas ainda timidamente há de se notar, tem um interesse crescente e estratégico pelo tema. Porque, como atesta o dirigente do IPT, estamos diante de "uma janela de oportunidades amplificada pelo conhecimento científico e tecnológico. “Empresários se surpreendem com processos em andamento como, por exemplo, na usina de Ouro Branco da Gerdau. As notícias dão conta do primeiro caso brasileiro de controle da produção siderúrgica. Milhares de sensores transmitem informações da produção para que, em tempo real, a inteligência artificial tome decisões mais rápidas e precisas, com base em modelos virtuais dos processos, sobre ajustes necessários.”