Quinta, 28 Março 2024

A predominância de empresas estrangeiras no recente leilão de concessão nos aeroportos é um indicativo de duas tendências. Primeiro, muitas multinacionais enxergam um bom momento para investir no Brasil, não só em concessões, como também em programas de desinvestimentos conduzidos por empresas nacionais na esteira da crise econômica. Além disso, o câmbio - embora tenha se recuperado um pouco - está relativamente baixo em comparação ao que era no passado. E, naturalmente, empresas nacionais que antes participavam desse tipo de leilão e se viram prejudicadas pela Lava-Jato ou pela crise, optaram por não competir. E quem competiu não se saiu bem.

A análise é de Thomaz Favaro, diretor da Control Risks para o Brasil e Cone Sul. Segundo ele, ainda é cedo para vislumbrar o futuro do programa de concessões de Michel Temer. "O leilão de concessão dos aeroportos foi um teste para o novo modelo, mas isso não significa que este seja o melhor indicativo da real eficiência do novo modelo - isso porque os leilões de aeroportos vêm sendo bem sucedidos desde 2012, ainda no governo anterior."

Para Favaro, a grande questão que se coloca no momento é o que vai ocorrer em outros grandes leilões, como no caso de portos e rodovias, e se eles serão de fato capazes de atrair investimentos. Outro ponto destacado pelo analista é que "os investidores ainda têm muitas dúvidas quanto à viabilidade dos projetos apresentados nos leilões de ferrovias".

 

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