A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) entregou, nesta quinta-feira (9/03), o estudo para proteção e defesa da praia e da infraestrutura urbana lindeira ao canal do estuário que dá acesso ao Porto de Santos. O trabalho é da Universidade de São Paulo (USP) e visa minimizar os transtornos provocados pelas ressacas marítimas naquela área, onde somente em 2016 foram registrados três eventos de grande magnitude, segundo a Codesp.
A universidade elencou no estudo duas opções de obras de proteção: espigões ou quebra-mares (obras paralelas à linha da costa). Pelos resultados de modelo matemático foi adotada a alternativa de quebra-mares, que apresenta maior eficiência na proteção da área de interesse contra a ação das ondas.
Segundo a Codesp, no estágio dos projetos básico e executivo serão feitas outras análises interdisciplinares e estudos adicionais e obras otimizadas em modelo físico, além de estudo para licenciamento ambiental das obras.
A relação entre porto e cidade é muito próxima; portanto não podem viver e conviver de costas um para o outro. O estudo ora em questão deve ser visto como uma obrigação do Porto, já que a sociedade não pode ficar com o ônus da atividade econômica em torno do sistema portuário. À população da região onde se localiza o maior porto da América Latina deve caber o bônus.