Quinta, 25 Abril 2024

Há uma sensação no Brasil de que algumas ações e decisões governamentais colocam em risco o futuro econômico do País. Alguns acreditam que se trata mesmo de "liquidar" com ele. Por isso, prestemos atenção ao movimento que une empresários ligados ao setor industrial e lideranças representantivas dos profissionais liberais, como os engenheiros. Sabemos que todo o desenvolvimento e a área técnica e tecnológica de um país passam, necessariamente, pelas mãos da engenharia. Portanto, mais do que rechaçar ou "rotular" tal iniciativa, dizendo que cumpre receituário à direita ou à esquerda, melhor ouvir o que eles têm a nos dizer.

Abimaq 2

“Na direção do crescimento e desenvolvimento, estamos com o movimento ‘Engenharia Unida’, composto por entidades de trabalhadores e patronais, empresas, academias, conselhos profissionais. Temos uma responsabilidade enorme em alimentar com ideias e propostas a Frente Mista Parlamentar de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento. Vamos utilizar esse palanque para intervir e apresentar saídas. Temos que preservar nossas empresas.” As palavras são de Murilo Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), entidade que reúne nada mais nada menos do que 18 sindicatos de engenheiros.

A declaração foi feita no dia 23 de janeiro, na sede da toda-poderosa Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na capital paulista. O recado foi claro à unidade em defesa da engenharia nacional, que está ameaçada pelas medidas anunciadas recentemente em relação a petróleo e gás, adverte a liderança. 

Já o presidente do Conselho de Óleo e Gás da Abimaq, César Prata, apresentou as preocupações principais do setor, todas vinculadas à perda de capacitação técnica e ausência de conteúdo local nos investimentos a serem feitos. A partir da Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), explicou ele, companhias estrangeiras podem se instalar, explorar e processar petróleo no Brasil, com isenção de tributos. Citou como exemplo o caso de Pecém, no Ceará, em que se instituiu uma usina siderúrgica coreana. “Consomem matéria-prima local e depois exportam aço para a Coreia.” Segundo Prata, a linha do governo é “repetir essa receita em mais 21 projetos, como no Maranhão, com a China”. O representante da Abimaq explanou ainda sobre o programa de concessões à iniciativa privada, sem contrapartida para garantir os interesses nacionais. “Em petróleo, está havendo uma espécie de desnacionalização de tudo o que nos interessa.”

Para ler mais sobre o tema e a reunião sugerimos a leitura de reportagem no site da FNE aqui.

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