Quinta, 28 Novembro 2024

Em evento recente, no Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea), especialistas brasileiros e chilenos discutiram a integração entre os dois países e como conseguir uma maior inserção internacional. “O Brasil é pouco aberto ao comércio internacional. Precisamos pensar em política externa para aumentar nossa competitividade e abrir nosso mercado”, frisou o vice-presidente da instituição, Cláudio Hamilton.

O embaixador do Chile no Brasil, Jaime Gazmuri Mujica, destacou que as relações entre Brasil e Chile têm sido historicamente estreitas, com o compartilhamento de uma agenda rica e variada. “Qual o futuro dos processos de integração no cenário regional? Precisamos refletir conjuntamente sobre esses desafios”, afirmou. Também participaram da abertura do evento o diretor-representante do CAF no Brasil, Victor Rico, e o diretor da Cepal no Brasil, Carlos Mussi.

Osvaldo Rosales, ex-diretor da Cepal e ex-negociador de acordos comerciais chilenos, enfatizou que os diálogos entre Brasil e Chile devem se instituir sobre dois eixos: o apoio do bloco comercial Aliança do Pacífico (composto por Chile, Colômbia, México, Peru e Costa Rica) às negociações do Mercosul com a União Europeia e o apoio desses dois blocos latinos a iniciativas para aprofundar relações com a China. Além desse estreitamento da parceria com os chineses, Bolívar Pêgo Filho, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, ressaltou que a questão do financiamento e da capacitação são fundamentais para se pensar numa agenda de integração na América Latina.

 

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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