Aconteceu entre esta quarta-feira (15) e quinta-feira, em Brasília, o Seminário de Transporte Multimodal – Experiências e Desafios do Brasil e União Europeia, numa iniciativa, bem apropriada, diga-se de passagem, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Durante as várias exposições no evento, o óbvio foi dito à exaustão: o transporte multimodal é fundamental ao desenvolvimento do País.
Se a atividade teve como objetivo a troca de experiências, os países da Europa sem dúvida saíram perdendo; ao contrário de nós, brasileiros. Todavia, o Ministro Conselheiro da União Europeia, Augusto Albuquerque, presente também à mesa, ainda conseguiu dizer que o transporte multimodal não é um problema só do Brasil, mas é um problema mundial e que o desafio enfrentado na União Europeia para a integração multimodal foi o de como fazer mais e melhor, com menos recursos e serviços mais eficientes.
Presente ao seminário, o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fonseca, garantiu que o órgão regulador já trabalha seus projetos com foco na multimodalidade, porque ele é importante para dinamizar o escoamento da produção nacional ressaltando que isso só será possível por meio de uma matriz de transporte integrada. E completou: “Vamos aproveitar a troca de experiência com a União Europeia e trabalhar cada vez mais no conceito sistêmico e sinérgico para promover o transporte multimodal no Brasil."
Mais do que palavras que venham as ações realmente multiministeriais, incluindo aqui órgãos e agências reguladoras afins, para um transporte multimodal em solo brasileiro.