Reduzir as emissões de CO₂, um dos gases causadores do efeito estufa, está entre as principais metas da aviação civil no mundo para os próximos anos. Em foco a sustentabilidade ambiental da atividade. Representantes do setor de diversos países deverão ratificar uma proposta que vai estabelecer o novo padrão de certificação de aeronaves, voltado à diminuição da quantidade de dióxido de carbono jogada na atmosfera.
O modelo esteve em discussão por seis anos e foi aprovado, em fevereiro de 2016, pelo Comitê de Proteção Ambiental da entidade. O objetivo é que as fabricantes invistam no desenvolvimento de projetos cuja configuração dê às aeronaves mais eficiência energética. Depois que o padrão for estabelecido, os países terão dois anos para atualizar a legislação interna sobre a certificação dos aviões. As novas exigências deverão valer a partir de 2020.
“É uma novidade no quadro regulatório da aviação mundial, porque, até então, havia apenas um padrão para a redução das emissões do motor. Esse é mais abrangente, porque engloba características de desenho do avião”, explica o gerente técnico de Acordos Internacionais da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Alexandre Filizola.