Segundo informações institucionais, o ministro Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação Civil) foi informado pelo setor privado ligado ao mundo portuário que este não é "um momento oportuno devido às perdas no setor agrícola e ao quadro econômico ainda instável" com relação à participação em certame que previa o leilão de cinco terminais de granéis sólidos localizados em Barbacena, Santarém e Outeiros, todos do Pará. Ficou mantido apenas a oferta, no dia 10 de junho próximo, do terminal de fertilizantes de Santarém.
Diante desse quadro, o governo decidiu aguardar a consolidação de alternativas logísticas de escoamento pelo Arco Norte que já vêm sendo adotadas pelo setor empresarial como a utilização de Terminais de Uso Privado (TUPs). Neste período, informa o Ministério, a modelagem dos editais poderá ser reavaliada com o objetivo de tornar a concessão mais atrativa e adequada à demanda.
Não há como negar que tudo o que acontece no plano político institucional do País, além de fortes e nervosas consequências à economia brasileira, também atingirá em cheio a tão necessária expansão com modernização dos nossos portos.
