Quinta, 28 Novembro 2024

O setor portuário brasileiro (portos organizados + terminais privados) movimentou 230,9 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2016. Isso representou um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2015, quando foram movimentados 224,7 milhões de toneladas. No primeiro trimestre de 2016, os portos organizados movimentaram 82,3 milhões de toneladas de carga bruta. Os terminais de uso privado (TUPs), 148,6 milhões de toneladas brutas. Os dados são da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

De acordo com o levantamento, a movimentação nos portos organizados apresentou acréscimo de 4,8% no primeiro trimestre de 2016, quando comparado com o mesmo trimestre de 2015, quebrando uma sequência apresentada nos últimos trimestres, na qual os TUPs vinham registrando taxas de crescimento superiores. Enquanto isso, nesse primeiro trimestre de 2016, os terminais privados apresentaram um aumento de 1,9% comparado ao primeiro trimestre de 2015.

Após apresentar queda de 3,1% no comparativo do primeiro trimestre 2014/2015, a movimentação de cargas nos portos organizados obteve uma recuperação no primeiro trimestre de 2016. “Isso aconteceu devido ao bom desempenho das commodities agrícolas, como a soja, crescimento de 47,6%, e o milho, incremento de 180,7%”, apontou o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da Antaq, Fernando Serra.

No primeiro trimestre de 2016, os destaques entre os grupos de mercadoria de maiores movimentações no setor portuário foram: grupo de minérios (93,7 milhões de toneladas, acréscimo de 5,1%); sementes, grãos e frutos (16,5 milhões de toneladas, acréscimo de 38,9%); e cereais (10,3 milhões de toneladas, com 60,7% de aumento).

Os dez principais portos organizados movimentaram 71,3 milhões de toneladas. Isso corresponde a 87% da movimentação total dos 33 portos organizados que registraram operação no trimestre. Os destaques no crescimento de movimentação foram Santarém (+ 102%), no Pará; Paranaguá (+ 21,2%), no Paraná; e Rio Grande (+ 18,9%), no Rio Grande do Sul.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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