O acordar de um sono com um despertador não tem sido diferente desde que esse mecanismo foi inventado em 1876. Essa proposta de substituir o canto do galo, com maior controle, utilizando o mesmo princípio: alto, ruídos repentinos que interrompem até mesmo doces sonhos.
Mudar o modo de despertar também tem sido alvo da tecnologia digital. Uma série de novos aparelhos que usam sensores e iluminação vai fazer o despertar mais suave, amável e delicado. Isso implica também preparar o sono para um despertar descansado.
Estudos mostram que a luz azul bloqueia a liberação do hormônio melatonina, que diz ao corpo que é hora de dormir. Por isso, empresas como a Apple (AAPL, Tech30) e Google (GOOG) começaram a adicionar recursos que removem luz azul das telas de smartphones durante a noite com o propósito de ajudar as pessoas a dormir melhor.
Por outro lado, aparelhos despertadores estão usando esse mesmo conceito para acordar as pessoas. O relógio de alarme Aura inunda lentamente o ambiente com luz azul brilhante para "simular o nascer do sol e tocar a música de preferência do despertado," em horários programados para qualquer um, mesmo sem acesso ao sol real.
Conjuntamente, um sensor desliza sob o colchão para rastrear seus padrões de sono e ciclos, que é a outra área importante que os dispositivos de sono são focados. Passamos por três ciclos de sono a cada 90 minutos: leve, profundo e REM, que é quando sonhamos. Os dispositivos definem o melhor instante para acordar durante o ciclo de sono leve, para que você esteja menos grogue e desorientado.
O Beddit é um sensor semelhante ao Aura que rastreia informações como o tempo que você levou para adormecer, se você roncava, e quantas respirações você teve a cada minuto. Ele funciona conjuntamente com um aplicativo para acordá-lo durante o sono mais leve.
A partir dessa iniciativa de aplicação de tecnologia para um despertar natural, outros dados serão coletados para a ciência melhorar a qualidade do sono e fazer menos sonolentas as jornadas do dia.