Brasil está de olho na excelência do transporte marítimo da Europa. Nesse sentido, movem-se as duas agências reguladoras brasileiras de transportes aquaviários (Antaq) e terrestres (ANTT). Recentemente, inclusive, estiveram em Bruxelas, na Bélgica, onde mantiveram contato com representantes da Direção-Geral da Mobilidade e dos Transportes (DG Move), visando uma futura cooperação técnica na área do transporte aquaviário.
A DG Move pertence à União Europeia e é responsável por todas as modalidades de transporte (aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo e hidroviário) daquele bloco econômico.
Toda forma de superar o estado atual do transporte marítimo nacional é válido. Por isso, aplausos à missão que esteve em Bruxelas; todavia, importante destacar que o Brasil, com certeza, reúne técnicos de grande valor, responsabilidade e entusiastas para mudar o status atual da nossa multimodalidade. Além disso, além do planejamento necessário - sabendo o que ligará, como e quando - é imprescindível que todos os atores diretamente ligados ao mundo do transporte e ao mundo do comércio das coisas e dos bens estejam imbuídos na perspectiva de tirar o Brasil do atraso logístico que se encontra.
Hoje o País faz milagre para fazer suas cargas (e as dos outros) circularem no território de dimensões continentais que temos.