Os profissionais representados pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) estão preocupados com os rumos ou os trilhos das nossas ferrovias. Para tanto, realizam, nesta quarta-feira (14/10), um debate com o economista Antonio Pastori, pesquisador e entusiasta da utilização do trem como alternativa racional ao transporte dentro das cidades. Pastori fez seu mestrado, em 2005, com o tema o modal ferroviário. Em 2007, ele defendeu a tese de reativação da estrada de ferro Grão-Pará e, juntamente com o Movimento de Preservação Ferroviária (www.trembrasil.org.br). Eles vão tentar responder a pergunta: Ferrovias brasileiras: Quo vadis?. Para onde vão as nossas ferrovias?
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Na mesma batida e no mesmo dia, os engenheiros discutem a realização de uma audiência pública onde pretendem debater a importância do transporte sobre trilhos para o escoamento das safras e outras cargas para os portos do País e para a mobilidade urbana. A atividade contará com a participação de José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da Frente Nacional pela volta das Ferrovias (Ferrofrente).
Portogente apoia todos os debates e movimentos que coloquem as cargas nos trilhos. Sem uma logística equilibrada entre rodovia, ferrovia e hidrovia, principalmente, o Brasil continuará patinando no comércio mundial e na gestão da sua própria economia.