Até o final do mandato da presidente Dilma Rousseff, em 2018, o governo pretende ampliar o número de aeroportos regionais do País de 80 para 270. Para isso, serão investidos R$ 7,3 bilhões em ampliação, reforma e construção dos novos terminais.
Os números foram apresentados pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha. Os recursos para investimentos nos terminais virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que é alimentado por parte das tarifas aeroportuárias e pela outorga dos aeroportos concedidos ao setor privado em 2012 e 2013. Até o final do ano, os recursos do fundo somarão R$ 6,3 bilhões. Por causa das medidas contenção de gastos, somente uma parte será usada. Mas o ministro garantiu que não faltará dinheiro para as obras, que abrangem todas as regiões brasileiras.
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O ministro ressaltou ainda o potencial do setor de aviação civil no País. Segundo ele, no ano passado, o setor aéreo brasileiro transportou 112 milhões de passageiros. A projeção da secretaria é que esse número triplique até 2035. “Nenhum setor [da economia] tem o crescimento garantido que temos na aviação civil. Tudo aconteceu com muita velocidade”, disse. Para os próximos anos ele prevê um “crescimento chinês” de 7% ao ano.
A mesma potencialidade deve ser investida no transporte carga pelos aeroportos regionais. Uma nova e boa dinâmica para a agilidade das cargas e dos negócios. Ganham todos.
* Com informações da Agência Câmara de Notícias