A CPI da Petrobras exclusiva do Senado pode investigar o acidente na Plataforma P-36, que ficava no campo de Roncador, na Bacia de Campos, a 130 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. Ela naufragou em 2001, causando a morte de 11 trabalhadores. De acordo com um relatório da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Marinha, à época, o acidente foi consequência de erros de projetos, manutenção e operação. O relatório final da CPI da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro sugeriu que a Petrobras fosse responsabilizada criminalmente por negligência e imprudência, que causaram a explosão da plataforma de petróleo.
Ainda quanto à situação das plataformas, está na pauta de votações um requerimento do senador José Pimentel (PT-CE) que pede à Controladoria-Geral da União (CGU) cópias de fiscalizações e de outros processos relacionados à segurança desses equipamentos da Petrobras.
TCU
Ainda na pauta da CPI requerimentos para que o Tribunal de Contas da União (TCU) e a CGU enviem cópias de todas as ações de fiscalização realizadas pela instituição em relação à compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
O tribunal aprovou no último dia 23 o relatório do ministro José Jorge determinando que dirigentes e ex-dirigentes da Petrobras devolvam aos cofres da estatal US$ 792,3 milhões por causa dos prejuízos decorrentes da aquisição da refinaria. O mesmo relatório exime de responsabilidade os integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, à época presidido pela então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, hoje presidente da República.