Segunda, 29 Abril 2024
Enquanto ministros “dão” segurança aos produtores e toda a cadeia logística do escoamento da safra agrícola, a realidade no “chão do porto” é bem outra. Para o professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mauro Lourenço, a margem esquerda do maior porto do País, o de Santos, caminho para um novo caos. “Em vez de reuniões intermináveis para tentar equacionar os impactos do escoamento da safra agrícola, se as autoridades tivessem cumprido o organograma de obras previsto para a Baixada Santista teria sido melhor”, critica.

Tudo começa e termina em não tirar do papel o que foi planejado: “Basta ver que a construção de um segundo acesso rodoviário à margem esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, que estava prevista para 2013, ainda não saiu do papel.”

Mesmo com o escoamento em andamento e já causando transtornos às cidades do em torno do complexo portuário santista, a promessa agora é de que ainda no primeiro semestre de 2014 a obra terá seu início, desde que os órgãos ambientais liberam a construção. Será uma nova ligação entre a rodovia Cônego Domênico Rangoni e a Avenida Santos Dumont, paralela à Rua Idalino Pinez, mais conhecida como Rua do Adubo, com 600 metros de comprimento e 50 metros de largura.

Segundo Lourenço, esse novo traçado de acesso irá ajudar na fluidez do trânsito urbano, mas não poupará os moradores dos inconvenientes do tráfego pesado, já que a Rua do Adubo continuará a receber os caminhões com contêineres, enquanto o novo acesso será exclusivo para os granéis que seguem em direção aos terminais.

“Se tudo correr bem, os técnicos avaliam que em 90 dias será possível construir esse segundo acesso à margem esquerda, mas, de qualquer modo, parece claro que antes do segundo semestre de 2014, dificilmente, o tráfego poderá contar com essa alternativa. Isso significa que, apesar das promessas das autoridades de que a fiscalização seria redobrada, o que está ocorrendo é a repetição dos problemas enfrentados no ano passado, quando as vias portuárias e urbanas da Baixada Santista ficaram congestionadas pelo excesso de caminhões que trouxeram a safra, prejudicando o trabalho das demais empresas que nada têm a ver com a exportação agrícola.”

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